Rio, capital da harpa

NAIRA SALES

     Este mês o Rio de Janeiro será a capital mundial das harpas. O RioHarpFestival - Música no Museu chega a sua sétima edição promovendo a sua habitual volta ao mundo em torno dos sons da harpa, um dos mais antigos instrumentos musicais da história. Serão mais de 100 concertos, sendo 89 no Rio de Janeiro e 11 em outras cidades, todos gratuitos. Além dos locais tradicionais das apresentações, este ano juntam-se alguns dos principais pontos turísticos da cidade: Ilha Fiscal, Corcovado, Biblioteca Nacional, Forte de Copacabana, Igreja da Sé, Igreja Nossa Senhora da Paz, Grande Templo-Sinagoga do Rio de Janeiro, Real Gabinete Português de Leitura, Arquivo Nacional, Iate Clube do Rio de Janeiro, Sociedade Hebraica, Paço Imperial, Centro Cultural do Banco do Brasil, entre outros.

     A programação expande-se também para São Paulo, no Museu da Casa Brasileira; em Brasília, com Cristina de Carvalho; em Jaraguá do Sul (SC), com Hélio Leite e Gustavo Beaklini; em Belo Horizonte, com o Duo Cecília Pacheco, harpa e Helen Isolani, voz; em PortoAlegre, no Museu da História da Medicina e em Niterói, com a Orquestra Rio Camerata, tendo como solista a harpista Maria Célia Machado.

     Serão 25 países representados por nomes da maior expressão, entre eles, a japonesa Kaori Otake, vice-presidente do Congresso Mundial de Harpas, Les Alizes (França); Rita Costanzi (Canadá), Mário Falcão (Portugal), Marcella Carboni (Itália), Silke Aichhorn (Alemanha), Benjamin Creighton (País de Gales e que – apesar dos 15 anos – já conquistou vários prêmios e é considerada a grande revelação da harpa, no mundo, Ina Zdorovetchi (Moldávia), Andrés Izmaylov(Estônia), Tajana Vukelic Peic (Croácia) e os Duos Atlantic Harp Duo e Marta Power Luce USA & Elizabeth Jaxon, entre outros.

     O diretor do Música no Museu, Sérgio da Costa e Silva, diz que o grande objetivo do festival é ampliar e popularizar a harpa, ainda pouco difundida no Brasil. "O festival tem ampliado esse interesse nas escolas de música do País. Procuramos trazer no programa deste ano os vários modelos de harpas, desde a de concerto até a harpa paraguaia, passando pelas célticas, latino-americanas e indiana. Estamos também apresentado os vários ritmos possíveis a serem tocados no instrumento, como o clássico até o heavy metal, passando pelo samba , chorinho, rock e jazz", diz.

O programa completo está nos sites www.musicanomuseu.com.br e www.rioharpfestival.com.br