quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Festival do Rio 2012



     Durante 15 dias, de 27 de setembro a 11 de outubro de 2011, o Rio de Janeiro é a capital mundial do cinema. O Festival do Rio apresenta 400 filmes de mais de 60 países, exibidos em salas, arenas, praças e até na praia.
       O filme que abre o Festival do Rio, em sessão de gala no Cine Odeon é a esperança de voltar às grande bilheterias, tal como aconteceu com Dois Filhos de Francisco, primeiro longa metragem do diretor Breno Silveira, que teve 5,3 milhões de ingressos vendidos em 2005. Tal como na cinebiografia de Zezé Di Camargo & Luciano, o atrativo do filme é a emoção, mas o enredo narra o périplo afetivo dos dois Luízes Gonzaga, pai e filho, ambos músicos consagrados, que levam quase a vida inteira para se entenderem.
      Igual ao imenso sucesso de Gonzaguinha e Gonzagão, a cinebiografia dos dois é uma superprodução. “Nada com Luiz Gonzaga é pequeno. Os almoços da equipe tinham sempre mais de 300 pessoas, a montagem envolveu cinco profissionais para cumprir os prazos da estréia”, conta Breno Silveira. Ele rodou o filme em locações no Nordeste e no Rio de Janeiro com um orçamento gigante para produção brasileira, R$ 12 milhões. 
     A escolha dos atores que viveram Gonzaguinha e Gonzagão também teve lances de superprodução, até serem encontrados os atores que vivem os personagens em épocas diversas foram testados mais de 5 mil pessoas, sendo que Gonzagão, retratado em três épocas, foi revezado entre Land Vieira (dos 17 aos 23 anos), o sanfoneiro Nivaldo Expedito de Carvalho, o Chambinho do Acordeom (dos 27 aos 50), e Adélio Lima (aos 70). O circuito de estréia de Gonzaga, de Pai para Filho, também é de blockbuster: serão 400 salas na primeira semana, a partir de 26 de outubro. 
     O longa nasceu de conversas entre pai e filho gravadas em fica cassete por Gonzaguinha e entregues a Silveira por Márcia Braga, produtora, e Maria Rachel, que participa do roteiro, escrito por Patrícia Andrade (fiel parceira do cineasta) com colaboração de George Moura. O diretor também usa o livro Gonzaguinha e Gonzagão — Uma história brasileira, de Regina Echeverria. 
     Para Breno, o filme tem apelo para todos os públicos, já que Luiz Gonzaga uniu o País inteiro com sua música, enquanto Gonzaguinha arrebatou a juventude no início dos anos 1970, com sua música de protesto contra a ditadura militar e, mais tarde, nos anos 1980, com canções românticas que o tornaram o hit maker preferido de dez entre dez cantoras brasileiras. Esse público saudoso da dupla que só se uniu no palco no fim da vida, certamente vai se deliciar com essa história tão brasileira.


Mais informações: http://2012.festivaldorio.com.br/

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